Eleições 2024: em Marabá, Cunha e Fábio crescem, Chamonzinho lidera e a resiliência de Dirceu

Ontem, 13, se noticiou em diversos veículos de comunicação, que o deputado estadual Chamonzinho, do MDB, confirmou à sua pré-candidatura a prefeito de Marabá. Era o que faltava, esse movimento de confirmação oficial do citado parlamentar.

No tabuleiro político-eleitoral marabaense, temos, portanto, quatro nomes: Chamonzinho, pelo MDB; Toni Cunha, do PL; Fábio Moreira, do PSD, com apoio do prefeito Tião Miranda; e Dirceu Ten Caten (PT), que propaga contar com o apoio do Palácio do Planalto.

Como é sabido, Chamonzinho sempre esteve à frente dos levantamentos (os de consumo interno, até então não registrados e os que passaram a contar com registro junto ao TSE, conforme lei eleitoral). Todavia, o emedebista via tudo – como se diz popularmente – de “camarote”, ou seja, à frente, em larga vantagem sobre os demais, mesmo sem colocar o nome de forma oficial na disputa.

Toni Cunha vem registrando crescimento nos levantamentos feitos. O adiamento da vinda do casal Bolsonaro a Marabá, fato muito esperado e que serviria para sinalizar os rumos do processo de pré-campanha a favor de Cunha, está em compasso de espera. O deputado do PL é a única pré-candidatura bolsonarista, fato altamente relevante em um município de ampla maioria do eleitorado que vota em Bolsonaro.

Fábio Moreira, o ungido do atual prefeito Tião Miranda, e que conta com 80% de aprovação, começou a ter leve curva de crescimento, segundo informações que chegam ao Blog do Branco. Mesmo sem a competitividade esperada, Fábio se tornou mais viável eleitoralmente do que Luciano Dias, que havia sido escolhido anteriormente por Tião, mas que ficou pelo caminho. Moreira, contará com o maior cabo eleitoral de Marabá, além da máquina municipal a seu favor, todavia, segue na “rabeta” dos favoritos.

Ainda se fez necessário contabilizar a resiliência do deputado estadual Dirceu Ten Caten, que mantém o seu projeto político de ser o próximo prefeito de Marabá, mesmo com as pesquisas apontando certa distância em relação aos mais bem colocados. Todavia, Dirceu afirma que a cúpula nacional petista manteve apoio ao seu nome, e que Marabá é estratégico para o partido.

Em linhas gerais, Chamonzinho resolveu assumir sua pré-candidatura justamente porque o nome de Toni Cunha vem crescendo e começa a incomodar o emedebista. Pelo visto, a eleição por lá – sem segundo turno – deverá ser polarizada entre Chamonzinho, com apoio do governador Helder Barbalho, e Toni Cunha, que contará com apoio bolsonarista.

O desembarque em breve de Jair e Michele Bolsonaro em Marabá, poderá ser o balizador de como o processo político-eleitoral deverá caminhar. A conferir.

Imagem: fotomontagem. 

Henrique Branco

Formado em Geografia, professor das redes de ensino particular e pública de Parauapebas, pós-graduado em Geografia da Amazônia e Assessoria de Comunicação. Autor de artigos e colunas em diversos jornais e sites.

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