O limbo político de Zequinha Marinho

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O senador Zequinha Marinho, que trocou recentemente o Partido Liberal (PL) pelo Podemos, em uma de suas manobras políticas para tentar sobreviver politicamente em Brasília. O senador sabe que a sua situação é um tanto quando preocupante para o próximo eleitoral que disputará, em 2026. Seu capital político desidratou desde quando se elegeu senador, em 2018.

A questão é que Zequinha está isolado. No Pará, nem os bolsonaristas o querem (por isso sua saída do PL) e nem o campo político que apoia o governador Helder Barbalho. Tornou-se uma figura que não inspira confiança, sentimento muito ligado as suas decisões passadas, que desagradaram diferentes grupos políticos. Por exemplo, o que fez com o ex-governador Simão Jatene quando na condição de vice-governador se aliou aos Barbalho, se lançando senador, para em seguida, romper com os mesmos.

O que se fala nos bastidores que o atual presidente estadual do Podemos no Pará, já percebeu que o seu projeto de reeleição ao Senado Federal é algo muito difícil de acontecer, mesmo com duas vagas em disputa. Zequinha já vem trabalhando para conquistar uma cadeira no parlamento federal que, no caso do Pará, poderá ter 21 assentos e não mais 17, aumentando possibilidade de continuar na capital federal.

De todo modo, o senador sabe que sua estada nas fileiras da Câmara Alta segue para os seus últimos anos. Seu isolamento político, que tornou a sua base restrita ao segmento evangélico que segue. Fora desse nicho, Zequinha sabe que não possui espaços. Abandonado por bolsonaristas e barbalhistas (no caso do Pará), o limbo de Zequinha Marinho é difícil de resolver.

Pelo histórico de marinho, não estranhem se o mesmo se reaproximar de Helder e Lula. Movimentos de bastidores apontam nesta direção. A ver.

Imagem: Portal do Carlos Baia. 

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