Eleições 2024: Marabá continua com cenário político indefinido

O quinto maior colégio eleitoral do Pará continua com cenário indefinido em relação ao seu futuro político-eleitoral. O prefeito de Marabá, Tião Miranda, do PSD, que tinha “queimado a largada” ao anunciar em setembro do ano passado o nome de seu vice, o advogado Luciano Dias como sucessor; como dito em outros artigos, reavaliou tal decisão, depois de pressão de sua base e do baixo desempenho do então escolhido nas pesquisas.

Tião não desautorizou Dias de continuar tocando à sua pré-campanha, todavia, deixou de se fazer notar ao seu lado. O afastamento público de ambos alimentou teorias de que Tião trabalhava outro nome para a sua sucessão, ou até, quem sabe, nenhum. O nome que vem tomando forma é o de seu próprio sobrinho, Tiãozinho Miranda, empresário muito popular na cidade.

Outra tese levantada diz respeito a um possível apoio à pré-candidatura (não anunciada até o momento) do deputado estadual Chamonzinho, o segundo mais votado na cidade na eleição em 2022, com pouco mais de 20 mil votos. Tal apoio seguiria os direcionamentos alinhados com a direção estadual do MDB. Essa tese se sustenta pelo fato de vitória do ex-prefeito de Curionópolis ao ser eleito, abriria a suplência justamente a Thiago Miranda, filho de Tião, que hoje seria o primeiro da fila de suplência do MDB.

O deputado estadual Toni Cunha em recente aparição em um podcast, deixou claro que ainda tenta ser apoiado por Tião Miranda. Vale lembrar que ambos já formaram uma chapa vencedora na eleição de 2016. Para fechar a lista, ainda vigora a pré-candidatura do petista Dirceu Ten Caten, que sonha com o apoio do mandatário estadual, tendo como base os acordos entre MDB e PT.

De todo modo, ao que parece, ainda não irá se definir a questão por lá. A recente estada do governador Helder Barbalho em Marabá, seguiu o propósito: entrega de equipamentos à população. O próprio mandatário não fez questão de tratar de política, evitando, obviamente, algum desgaste.

Cabe a Tião decidir quem será o seu sucessor, ou não decidir, a exemplo do que fez em sua primeira sucessão.

Imagem: Correio de Carajás. 

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