Em mais uma matéria exclusiva, o Blog do Branco, torna público as despesas da bancadas federais do Pará no ano de 2023. No geral, foram registrados 18 gastos nominais, pois um parlamentar se tornou ministro na metade do ano, gerando outro registro referente ao segundo semestre do ano em questão.
De forma global, os 17 representantes do Pará na Câmara Federal geraram uma despesa global de R$ 6.851.533,17 em cota parlamentar, divididos da seguinte forma:
- Divulgação de atividade parlamentar: R$ 3.115.101,23 (45%);
- Passagem aérea: R$ 1.789.817,57 (26%);
- Outros: R$ 820.459,11 (11,9%);
- Aluguel de veículo: R$ 709.484,09 (10,3%);
- Combustíveis: R$ 416.671,11 (6%).
Fora da cota parlamentar:
- Verba de gabinete: R$ 15.358.085,98;
- Viagens oficiais: R$ 174.224,04;
- Gastos com auxílio-moradia: R$: 28.183,83.
Em linhas gerais, o montante gastos pelos 18 deputados (17 eleitos e mais uma suplência), foi de R$ 7.126.246,28. Vamos ao ranking dos que mais gastaram aos mais econômicos em relação ao uso da cota parlamentar e outras natureza de gastos:
1 – Delegado Eder Mauro (PL): R$ 562.272,80;
2 – Olival Marques (MDB): R$ 524.380,68;
3 – Airton Faleiro (PT): R$ 522.641,40;
4 – Alessandra Haber (MDB): R$ 512.531,14;
5 – Dilvanda Faro (PT): R$ 508.240,99;
6 – Renilce Nicodemos (MDB): R$ 491.882,86;
7 – Antônio Doido (MDB): R$ 473.103,62;
8 – Keniston Braga (MDB): R$ 456.325,55;
9 – Henderson Pinto (MDB): R$ 448.673,74;
10 – Elcione Barbalho (MDB): R$ 443.092.,94;
11 – Raimundo Santos (PSD): R$ 409.614,47;
12 – Joaquim Passarinho (PL): R$ 409.549,48;
13 – José Priante (MDB): R$ 375.168,43;
14 – Celso Sabino (UB): R$ 260.634.69; *
15 – Júnior Ferrari (PSD): R$ 260.032,98;
16 – Hélio Leite (UB): R$ 252.456,10;**
17 – Delegado Caveira (PL): R$ 109.977,31;
18 – Andreia Siqueira (MDB): R$ 105.667,10.
* Celso Sabino esteve como deputado federal de janeiro a julho de 2023, quando se licenciou para assumir o Ministério do Turismo, a convite do presidente Lula.
** Hélio Leite, primeiro suplente do União Brasil, assumiu o mandato em agosto, quando Celso Sabino se tornou ministro, portanto, os gastos do ex-prefeito de Castanhal são referentes aos meses de janeiro (quando ainda vigorava a legislatura passada), agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.
Imagem: Correio Paraense.